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Especial 2012 foi um ano particularmente interessante para o Website LQES, o Boletim eletrônico LQES News e para o Laboratório de Química do Estado Sólido (LQES). Foi um ano de grande superação, em que as conquistas, não obstante muito difíceis, acabaram por ter um sabor especialíssimo. A sensação que temos se assemelha à sensação daquele viticultor, que sente que colheu uma safra de exceção! Em 2012 foram editados 22 boletins eletrônicos LQES NEWS, sem qualquer perda de periodicidade (números 236-258), dentro da linha editorial que privilegiou as nanotecnologias e nanociências e seus inter-relacionamentos, sem deixar de lado a questão ambiental e da sustentabilidade (Rio 2012) e as notícias de C,T&I do Brasil, sobretudo aquelas ligadas à questão das patentes, inovação e organização da pesquisa. Um fato, em 2012, nos trouxe bastante satisfação, servindo como forma de reconhecimento do trabalho realizado pela Editoria: um dos enunciados de questão do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio de 2012, realizado pelo Ministério da Educação do Brasil que, além da avaliação do ensino médio em nosso país, é uma forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais), foi uma das notícias veiculadas no Boletim LQES NEWS, Ano VI - número 135 - 16 de outubro de 2007. Lembrando que o Enem 2012 teve cerca de 5,8 milhões de inscritos, não dá para deixar de destacar a grande visibilidade conseguida pelo Boletim! Esta situação se soma a outras que vêm sendo registradas em questões de vestibulares de várias universidades federais, estaduais e particulares, ao longo destes anos. Mesmo mantendo sempre um grande otimismo, não esperávamos que isto viesse a acontecer com o boletim de um laboratório universitário, que não tinha esta pretensão. 2012 foi também um ano importante para a nanotecnologia brasileira com a regulamentação do SisNano, a definição dos Laboratórios Associados e a instalação do Comitê Interministerial de Nanotecnologias - CIN, constituído por sete ministérios e coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A pesquisa realizada no LQES caminhou também muitíssimo bem. Estando interessado em conhecê-la, basta clicar aqui. Neste ano, em várias oportunidades, tratamos da questão da X-disciplinaridade (X = inter, multi e trans), ponto que, em particular, nos deixa bastante apreensivos. Constatamos que, em muitos lugares da academia, viceja um verdadeiro preconceito contra esta nova forma de se fazer ciência, um apego visceral às disciplinas tradicionais, uma grande dificuldade de sair ou de vislumbrar situações para além das condições de contorno restritas, o que propicia a criação de um ambiente desfavorável, que elimina as iniciativas mais ousadas, as ricas trocas horizontais e, consequentemente, impede a construção de programas e agendas estruturantes. Muito há que se discutir e fazer neste tema. Acreditamos ser este um bom momento para se (re)começar... Um excelente 2013!
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