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NOVIDADES

Separação lipídeos/proteínas da soja tem novidades.

Graças às suas propriedades nutricionais, a soja tem estado cada vez mais na mira da indústria agroalimentar do mundo. Visando a um lucro certo, corporações transnacionais planejam ainda uma maior difusão da mesma e de seus derivados. Só o Brasil - um dos maiores, senão o maior produtor mundial de soja - produzirá, este ano, mais de 50 milhões de toneladas do grão.

Mas, se a produção das favas de soja - matéria-prima de inúmeros produtos alimentares à base de soja -, nada deixa a desejar, o mesmo não pode ser dito dos processos empregados para o desengorduramento dos grãos a serem transformados em proteínas vegetais.

Atualmente, como solvente do óleo de soja é utilizado o hexano, substância química que, embora fracamente inflamável, é reconhecidamente tóxico e extremamente prejudicial ao meio ambiente. Atentos ao problema, pesquisadores da Universidade Técnica de Berlim, Alemanha, com apoio da Fundação Arbeitsgemeinschaft Industrieller Forschungsvereinigung "Otto von Guericke" (AiF), desenvolveram um procedimento limpo, logo não prejudicial, para o desengorduramento dos grãos.

O processo de separação lipídio/protídio, desenvolvido pelos alemães, se opera através de uma dissolução dos óleos de soja em uma solução de álcool. Assim, pela primeira vez, torna-se possível, no interior de uma mesma instalação, combinar a produção de proteínas e a extração do óleo de soja. Fábricas modestas e indústrias de porte médio podem se beneficiar do novo processo, com um dispositivo técnico de segurança bem mais simples. Tal processo pode também ser utilizado em soja não transgênica.

O novo procedimento é fundado em trabalhos científicos que demonstraram a influência do tamanho do grão da farinha de soja e da concentração de álcool sobre a taxa de separação. Quanto mais fina for a farinha, maior a eficácia do procedimento.

Com uma solução aquosa de álcool em um homogeneizador a alta pressão, os cientistas conseguiram otimizar o fracionamento celular da matéria-prima, pela mistura de farinha extrafina. Por centrifugação, o óleo é, então, separado em várias etapas da mistura. A fração proteinada é, em seguida, obtida por extração.

A indústria da soja está exultante com os resultados, uma vez que, com esse procedimento, obtém-se um produto que contém 90% de proteínas, sendo o resíduo lipídico inferior a 1%.

Depeche IDW, 02 März, 2004. (Tradução/Texto - MIA)


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