Laboratório de Química do Estado Sólido
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NOVIDADES

Nanotubos podem ser interessante alternativa para detectar substâncias tóxicas.

Um programa conjunto de pesquisas, iniciado em 2003, envolvendo o Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará (UFC), o Laboratório de Química do Estado Sólido (LQES), da UNICAMP, e o Departamento de Física do Massachusetts Institute of Technology (MIT), visando o estudo das interações exógenas de nanotubos de carbono com substâncias tóxicas, tais como derivados do benzeno, apresenta os seus primeiros resultados concretos.

Os pesquisadores mostraram - através de cálculos computacionais de primeiros-princípios e resultados experimentais -, utilizando a Espectroscopia Raman Ressonante (ERR), como ocorre a interação da molécula 1,2-diclorobenzeno com a superfície dos nanotubos de carbono.

Os resultados mostraram que as interações com nanotubos perfeitos são fracas, mas que a presença de lacunas estruturais na superfície do nanotubo torna as interações significativamente mais fortes.

Trabalho de título "1,2-Dichlorobenzene Interacting with Carbon Nanotubes", contendo tais resultados, acaba de ser publicado na prestigiosa revista Nanoletters (Fator de Impacto 6,14), de julho de 2004, (Vol.4, número 7).

Vários sistemas estão sendo estudados na UFC e na Unicamp. Segundo os pesquisadores Antonio Gomes de Souza Filho (UFC) e Oswaldo Luiz Alves (LQES), os estudos servirão para que se avaliem as possibilidades do uso de nanotubos de carbono como base de dispositivos sensores, capazes de detectar moléculas orgânicas (tóxicas ou não), via adsorção em sua superfície. Tais resultados permitem ainda que se pense em sistemas adsorvedores recicláveis, nos quais o poluente pode ser facilmente removido.

LQES NEWS, Ano III, número 62, 01 de Agosto de 2004.


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