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Pesquisadores brasileiros apresentam projeto na Feira Mundial de Nanotecnologia.

O sol é um dos maiores causadores do câncer de pele, doença que atinge mais de 100 mil pessoas, por ano, no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer. Para os profissionais que trabalham ao ar livre este problema é ainda mais grave. Devido à exposição freqüente aos raios ultravioletas (UV), guardas de trânsito, trabalhadores da construção civil e das plataformas de petróleo estão mais propensos a desenvolver a doença.

Com o objetivo de reduzir o número de casos e criar uma maneira de controlar o efeito dos raios UV sob a pele humana, um grupo de cientistas ligados à Rede de Nanotecnologia Molecular e de Interfaces (Renami) desenvolveu um mecanismo que avalia a dose de proteção que o trabalhador deve se submeter. A Renami é uma das redes temáticas dos Institutos do Milênio, programa do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT).

Chamada de n-Domp (Nanodosímetro molecular de uso pessoal), a molécula que proporciona este "serviço" é um dos oito projetos liderados por Petrus D'Amorim, coordenador do Laboratório de Nanodispositivos Fotônicos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os pesquisadores brasileiros vão levar o projeto para ser exposto na Nanotec, a Feira Mundial de Nanotecnologia, que vai ser realizada no mês de fevereiro no Japão.

A experiência funciona da seguinte maneira: a n-Domp é instalada em um crachá de plástico e montada em três partes. A primeira "imita" a pele humana e se degrada sob ação dos raios UV, guardando informações do usuário e da dose de proteção que deve ser recomendada. A segunda permite a leitura da dose por emissão de luz, e a última parte bloqueia interações com moléculas de água, que poderiam interferir no funcionamento do dispositivo.

Segundo Petrus D'Amorim, o crachá serve como um suporte, que facilita a leitura e armazena dados sobre o histórico do trabalhador. "Podemos avaliar até o tipo de protetor que o profissional deve passar", diz, orgulhoso do projeto, que está próximo de ser comercializado.

Depois que foi exposto na Brasiltec 2004, o projeto do n-Domp atraiu a atenção de várias empresas, que estão fechando acordos com a Ponto Quântico, uma incubadora montada por D'Amorim e sete alunos da UFPE.


Nota do Managing Editor: Esta matéria foi veiculada primeiramente pela Agência CT, do MCT, em 21 de janeiro de 2005. O texto é de Carlos Freitas.

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