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Natureza age contra a poluição.

Poluentes na água, ar e solo afetam drasticamente o meio ambiente, interferindo, assim, com a qualidade de vida do homem, animais e plantas, resumindo: dos seres vivos em geral. O tempo e o dinheiro empregados no combate a esses verdadeiros inimigos da saúde e do bem-estar poderiam ser direcionados a outros serviços públicos, também de extrema necessidade.

Essa é uma visão simples e geral do problema, sobre a qual debruçou-se Radovan Popovic, cientista do Departamento de Química da Universidade do Quebec, em Montreal (Canadá). Diretor do TOXEN (Centro de Pesquisa em Toxicologia do Ambiente), juntamente com sua equipe Popovic trabalha no desenvolvimento de um aparelho que poderá vir em socorro dos ambientalistas, para determinar a concentração dos diferentes poluentes na água, no ar e no solo e fixar o princípio a partir do qual esses poluentes tornam-se perigosos à saúde e organismos vivos.
O pesquisador elegeu as plantas como ferramenta de trabalho. Amostras de água, ar ou solo, potencialmente contaminadas, são colocadas em contato com cloroplastos (corpos portadores da clorofila existente no interior das células verdes), isolados a partir de diferentes plantas, o gerânio, por exemplo.

Absorvendo a luz e convertendo o dióxido de carbono da atmosfera em energia útil à planta, uma parte da energia é perdida no processo de conversão sob forma de calor e fluorescência.

Mas como, a partir daí, determinar a toxicidade da planta? Responde Popovic: o que vai revelar o grau de toxicidade da planta é o resultado da medida, feita com a ajuda de um fotodetector, que indica a taxa na qual diminui a fluorescência das plantas, tornando possível, assim, que se determine o grau de toxicidade do meio de teste.

O nome do aparelho desenvolvido por Radovan Popovic, em colaboração com uma empresa do Quebec (Canadá), remete à própria tecnologia empregada: LuminoTox. Trata-se de um aparelho portátil, que pode "acompanhar" os
técnicos no campo, facilitando-lhes o trabalho.

Em um ambiente tóxico, a reação dos cloroplastos é praticamente instantânea. Assim, em alguns minutos, os técnicos saberão se o ar, a água, o solo de um dado lugar poderão vir a causar danos aos seres vivos.

É claro, conforme diz o pesquisador, que a toxicidade observada por cloroplastos não corresponde necessariamente à toxicidade que poderia ser observada nos humanos, contudo, uma boa pista pode ser dada pelas plantas.

Univesité du Quebec (Montreal), Science Express, 11 avril, 2005 (Tradução/Texto - MIA).

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