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Explosões de células cancerígenas com nanotubos.

Balaji Panchakesan, professor-assistente da Universidade de Delaware (EUA), deve ter exclamado - eureka!, quando se defrontou com um evento que descobriu por acaso. Especialista em nanotubos de carbono, constatou que estes explodiam quando submetidos a um raio laser, desde que obedecessem a uma condição: estarem aglutinados em cachos, para que o calor abrupto produzido pela irradiação, não podendo escapar, provocasse um estouro destas microscópicas estruturas de átomos de carbono.

O "comportamento explosivo" dos nanotubos aguçou a criatividade do jovem pesquisador. Assim, perguntou-se: "por que não provocar essas miniexplosões nas células cancerosas, para destruí-las de modo certeiro?". O "método", em primeira instância, apresentou-se como sendo genial. Afinal, trata-se de um procedimento cirúrgico: introduzir os nanotubos em questão, apenas nas células cancerosas. Dessa forma, somente elas seriam eliminadas, não apresentando os temidos efeitos secundários da quimioterapia! Grande tento!





Balaji Panchapakesan manipula, todos os dias, explosivos que medem alguns nanômetros

Créditos: Delaware University.


Os macrófagos (células do sistema imunológico, dotadas de vilosidades, que atuam como "lixeiros", cuidando da remoção de corpos estranhos e detritos) se encarregariam da evacuação imediata dos restos de células e de carbono.

Essa arma, que se afigura tão poderosa, demandará, ainda, longos estudos e, infelizmente, levará muito tempo para fazer parte das práticas cirúrgicas nos hospitais. Panchakesan, no entanto, está certo de que um dos caminhos é esse. E ele o continua percorrendo!

Le Point (www.lepoint.fr), consultado em 04 de Abril de 2006 (Tradução/Texto - MIA).


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