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Estados Unidos e Japão versus Europa : quem ganha a corrida das patentes em nanotecnologia ?

Vem de ser publicado um relatório com o balanço das patentes depositadas, relativas às nanotecnologias, durante os últimos cinco anos, em nível internacional. Malgrado um investimento em pesquisas comparável ao Japão e aos Estados Unidos, a Europa se distancia claramente em relação ao número de patentes depositadas.

Para a área de nanoeletrônica, por exemplo, 51% das patentes foram depositadas por firmas ou empresas japonesas, 24% por firmas ou empresas americanas e apenas 8% por firmas ou empresas européias.

Entre as companhias mais prolíficas, 18 estão sediadas na Ásia, 10 nos Estados Unidos e 2 na Europa. Enquanto as propriedades intelectuais em nanoeletrônica são essencialmente detidas por grandes companhias privadas, na Ásia (Fujitsu, Sony, Samsung...), os Estados Unidos se destacam por uma presença dominante de universidades e de start-ups. Na Europa, o engajamento das empresas é bem menos marcado. Essa repartição se reflete nas fontes de financiamento em nanotecnologias. Os Estados Unidos investiram uma soma estimada em 3,6 bilhões de dólares, em 2004, nas nanotecnologias, dos quais, por volta de 1,5 bilhões, vem de fontes públicas (40%), o Japão 2,8 bilhões de dólares (900 milhões de financiamentos públicos, sejam 70%).

Na área de pesquisas dedicada a aplicações "nano" no campo da energia, constata-se a ausência de grandes empresas petrolíferas entre as empresas mais ativas em pesquisa. São as grandes empresas automobilísticas e os gigantes da eletrônica japonesa que contam com o maior número de patentes sobre tecnologias "nanoenergia" - chave, como as pilhas a combustível.

A tendência para aquisição de propriedades intelectuais em nanotecnologias deverá, nos próximos anos, continuar em alta, com uma competição internacional acirrada.

Financial Times, May 8, 2006 (Tradução - MIA).


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