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Microfluídica e Futebol : estaríamos "misturando" os canais ?

Mesmo com o fim da Copa, em Augsburgo, uma das cidades mais antigas da Alemanha, os físicos "ainda" estão voltados para o futebol. É isso mesmo! Tanto que acabam de apresentar o menor campo de futebol do mundo, para sermos mais precisos: um chip.

Nesse campo é possível, sim senhor, jogar bola e marcar gols. A bola é uma microgotícula azul, com um volume de 7 bilionésimos de litro e a distância ao gol chega a 4,8 milímetros.

O Instituto de Física Experimental I, do Prof. Dr. Achim Wixfort, está exultante e simula o chute direto feito por Roberto Carlos (jogador brasileiro, atualmente jogando na Espanha, pelo Real Madri) em 1997, a uma distância de 32 m do gol, graças à microfluídica.




Estádio de Futebol (Microfluídica) EP1.

Créditos: Universidade de Augsburgo



Essa técnica diz respeito ao movimento de pequenas quantidades de líquido. Quanto ao campo de futebol, trata-se de um chip eletrônico, fabricado graças à tecnologia de litografia óptica.

Para um campo com tais dimensões, como seria a bola?

Pequenas seringas especiais permitem preencher esse chip com uma microgota: é essa a "bola"!

Com um IDT (Interdigitaltransducer), um conversor digital, a exemplo daqueles usados em telefones celulares ou magnetoscópios, pequenas ondas são produzidas na superfície do chip.

Tais ondas provocam correntes que enviam a gota (a "bola") ao gol, descrevendo precisamente a trajetória da bola, quando do "petardo" de Roberto Carlos, em 1997.

Um vídeo sobre este assunto está disponível em:

http://www.physik.uniaugsburg.de/%7Efrommeth/Mikrofluidik%20Fussball_
en.htm
.

Universidade de Augsburgo (www.physik.uni-augsburg.de), consultado em 20 de julho, 2006 (Tradução/Texto - MIA).

Veja mais:

Copa do Mundo 2006: jogos em nanocampos de futebol? É pagar pra ver!


Nota do Scientific Editor: a microfluídica é um campo de pesquisa multidisciplinar que compreende a física, a química, a engenharia e a biotecnologia. Estuda o comportamento dos fluidos em micro e nanoescala: fluidos em volume de ordem milhares de vezes menor que uma gota comum. Também diz respeito ao design e fabricação de sistemas, nos quais são usados volumes de fluidos muitíssimo pequenos.


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