As partículas de grafite natural se apresentam na forma de discos e são "planas", fato que faz com que, quando misturadas a um plástico, não transmitam o calor a não ser em um plano. Com partículas esféricas, o calor poderia ser transmitido espacialmente em todas as direções.

Assim, interessados em resolver o problema, pesquisadores da Chuetsu Graphite Works Co. (Japão) desenvolveram um novo método que permite obter partículas esféricas de grafite, graças a um processo térmico.

Amostra de grafite natural.

Créditos: Chuetsu Graphite Works Co.

As microesferas de grafite podem, então, quando misturadas a um plástico, aumentar sua condutividade térmica, podendo o mesmo resfriar 10 vezes mais depressa. Os testes foram feitos com uma resina de polipropileno. O grafite, informa a Chuetsu, reduz ligeiramente a transparência e a resistência do plástico.

As microesferas de grafite serão comercializadas a um preço estimado entre 8 e 20 reais o quilo. O procedimento desenvolvido pela Chuetsu Graphite abre novos mercados para os materiais plásticos.

The Nikkei Business, consultado em 02 de setembro 2006 (Tradução/Texto - MIA).

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