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Espécies moleculares orgânicas em dispositivos "spintrônicos".

A pesquisa sobre os dispositivos "spintrônicos" diz respeito essencialmente às estruturas baseadas em materiais inorgânicos.

Entretanto, a utilização de materiais orgânicos pode ser interessante, na medida em que as interações spin-órbita nas moléculas são fracas. É que, assim, a polarização dos spins pode ser conservada por maior tempo e sobre distâncias mais importantes que nos semicondutores tradicionais.

No NIST (National Institute of Standards and Technology), pesquisadores da divisão Semiconductor Electronics se interessam pela caracterização de barreiras túnel, feitas de uma camada orgânica de octanotiol, de dimensão nanométrica, colocadas em sanduíche entre eletrodos de níquel e cobalto.



Dispositivo que confirma o efeito spintrônico incorporando moléculas orgânicas, usando uma estrutura-teste composta de nanoporos, a qual consiste de moléculas auto-montadas (vistas em branco dentro do meio da camada azul na ilustração), "ensanduichadas" entre eletrodos de níquel e cobalto (camadas cinza acima e abaixo). A estrutura de poros, com diâmetros menores que 40 nm, confina as moléculas numa área muito pequena, permitindo um ótimo contato molécula-metal e limitando os defeitos.

Créditos: Physorg.



Apoiando-se em medidas elétricas sob campo magnético (caracterização da magnetoresistência da junção e espectroscopia de tunelamento eletrônico), a equipe acaba de mostrar, sem qualquer ambigüidade, que é a camada molecular que controla o comportamento do dispositivo, a dependência em polarização da magnetoresistência da junção sendo atribuída à difusão inelástica dos elétrons devido às vibrações moleculares.

Tratam-se de resultados encorajadores quanto à possibilidade de explorar os nanosistemas moleculares em dispositivos spintrônicos.

Physorg, October 12, 2006 (Tradução - MIA).


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