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Correntes fotônicas têm sua dinâmica observada na escala de atosegundo.

Uma equipe de pesquisadores - entre os quais os doutores Norbert Muller, Ulrich Heinsmann, de Bielefeld (Alemanha), e também Adrian Cavalieri, juntamente com o Prof. Ferenc Krausz, de Garching (Alemanha) -, logrou medir a velocidade e o tempo de percurso de elétrons entre dois átomos de um metal (meio nanômetro, 0,5 x 10-12 m), com uma precisão recorde de 100 atosegundos (100 x 10 -18 s).

Esse resultado é o fruto da utilização, em Bielefeld, de um poderoso sistema de vácuo medindo a dinâmica das correntes fotônicas combinada àquela de um sistema laser, produzido em Garching.

Diferentes pulsos fotônicos ultracurtos, com uma duração de 300 atosegundos foram gerados e estudados no metal tungstênio. As medidas indicam que os elétrons percorrem uma distância de 0,5 nm, a 5.000 km/s, em um tempo que varia de 50 a 200 atosegundos. Ainda que geradas simultaneamente e com a mesma trajetória no metal, os pulsos atingem a sua superfície em instantes diferentes: a diferença medida entre dois pacotes de elétrons é de 110 atosegundos. As observações mostram que em função de sua velociade, esses elétrons não se comportam como elétrons livres no interior do metal. Sua velocidade real é diferente daquela calculada a partir da energia cinética: a experiência mostra que os valores obtidos são ora pequenos, ora grandes.





Membros da equipe que realizou a pesquisa: Günter Reiss, Armin Gölzhäuser, Dario Anselmetti e Ulrich Heinzmann (da esquerda para direita).

Créditos: Bielefeld Institut fur Biophysik und Nanowissenschaften


O efeito fotônico, que se deve a Albert Einstein, representa um princípio-chave para as áreas do fotovoltaico, da optoeletrônica e da eletrônica de semicondutores. Esses últimos resultados mostram que é possível medir valores temporais da eletrônica até a escala atômica: hoje, a precisão atinge o atosegundo.

IDW (http://idw-online.de/page), consultado em 06 de novembro, 2007 (Tradução - MIA).


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