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Uma nova proteína fluorescente.

O amphioxus (sub-ramificação dos cephalocordados) é um curioso animal marinho, a meio-caminho entre os peixes e os vertebrados. Quando o zoólogo Olle Israelsson, da Universidade de Uppsala (Suécia), quis observar uma amostra de célula desse peixe, marcada por anticorpos fluorescentes, percebeu que o conjunto da amostra brilhava fortemente. O exame mostrou, então, tratar-se de uma nova proteína fluorescente.





Créditos: ChemicalNet.


Existem, de fato, três grupos de proteínas, emitindo no verde, no verde anis e no vermelho, codificadas por diversos genes. Essa proteína é mais estável que os marcadores fluorescentes em uso atualmente, não sendo influenciada pela maioria dos produtos químicos utilizados pelos biólogos. Resiste, por exemplo, à maioria dos solventes, o que permitiria observar amostras que foram mantidas na parafina.

O anúncio da outorga do Prêmio Nobel de Química 2008 a Osamu Shimomura, Martin Chalfie e Roger Tsien, pela descoberta da GFP e o desenvolvimento de suas aplicações em imagiamento, relançou o interesse por essa descoberta. A GFP foi extraída de uma medusa fluorescente. Sua grande simplicidade de utilização faz dela o principal marcador fluorescente utilizado pelos biólogos.

A proteína foi patenteada e a empresa Innoventus, detentora da patente, procura parceiros para comercializar o procedimento.

ChemicalNet (http://www.chemicalnet.se/iuware.aspx?pageid=751), consultado em 07 de março, 2009 (Tradução - MIA).


Assuntos Conexos:

O. Shimomura, M. Chalfie e R. Y. Tsien, laureados com o Nobel de Química 2008.

Nova proteína fluorescente permite grande avanço na otimização das técnicas microscópicas.

Células como fábricas de proteínas para produção de medicamentos.

Esperma fluorescente versus malária: luta de "gigantes".


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