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NOVIDADES

Urina : a mais nova fonte de hidrogênio !

Você faz duas coisas nos postos de serviço das rodovias: enche um tanque e esvazia o outro! Via de regra é isso que acontece, não é? "Ligados no lance", químicos americanos combinaram reabastecer seu carro, aliviando-se. Para tanto, partiram para a criação de um novo catalisador, capaz de extrair hidrogênio a partir da urina.

A Chemistry World reporta que o catalisador pode não só ser usado em carros do futuro que venham a utilizar o hidrogênio como combustível, como ainda pode ajudar a remediar as águas residuais.

Gerardine Botte, da Universidade de Ohio (EUA), utiliza uma abordagem eletrolítica para produzir hidrogênio a partir da urina - o mais abundante lixo existente na Terra - com uma fração do custo de produção de hidrogênio a partir da água.

O constituinte majoritário da urina é a uréia, CO(NH2)2, com quatro átomos de hidrogênio por molécula - bem menos fortemente ligados que os átomos de hidrogênio de uma molécula de água. G. Botte usa a eletrólise para "quebrar" a molécula, desenvolvendo um novo eletrodo, baseado em níquel, barato, seletivo e eficiente para oxidar a uréia. Para "quebrar" a molécula, precisa ser aplicada na cela uma voltagem de 0,37V - bem menos que os 1,23V necessários para "dividir" a molécula de água.





Amostra de urina.

Créditos: Wikipédia


"Durante o processo eletroquímico, a uréia fica absorvida na superfície do eletrodo de níquel, o qual transfere os elétrons necessários para quebrar a molécula," disse Botte à Chemistry World.

O pesquisador acredita que a tecnologia pode ser facilmente escalonada para gerar hidrogênio enquanto limpa os efluentes dos esgotos. "Não precisamos reinventar a roda, uma vez que já existem eletrolisadores sendo usados em diferentes aplicações."

Physorg (Tradução - MIA).


Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia, de título "Urea electrolysis: direct hydrogen production from urine", de autoria de B. K. Boggs, R. L. King and G. G. Botte foi publicado na revista Chemical Communications, 2009, DOI: 10.1039/b905974a.


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