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Alzheimer e Parkinson : detecção precoce por conta das nanopartículas.

Com o risco de doenças ligadas ao envelhecimento, uma equipe da Universidade Central da Flórida trabalha em colaboração com uma equipe da Escola de Medicina da Universidade de Boston (EUA), dirigida por Hyond Jin Cho, para desenvolver um laboratório-miniatura cujo objetivo é detectar a demência - desde seus primeiros estágios -, e tratá-la. O número de pessoas atingidas pela demência, que é o primeiro precursor do Alzheimer, no estado atual das coisas vai dobrar a cada 20 anos, seja: atingir 65,7 milhões de pessoas em 2030 e 115,4 milhões em 2050, segundo o relatório mundial anual sobre Alzheimer. O relatório, publicado em 20 de setembro de 2009, faz desse combate uma prioridade internacional.

Nanopartículas podem detectar níveis perigosos de derivados reativos de oxigênio, como os singlets de oxigênio, no sistema nervoso central. Esses derivados, conhecidos pelo nome de espécies reativas de oxigênio (do inglês, ROS), contribuem de modo importante para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. O desenvolvimento desse novo instrumento de análise permitirá ao mesmo tempo detectar mais precocemente os primeiros estágios da demência, acelerar o diagnóstico e, como consequência, propor um tratamento mais eficaz dessas doenças ligadas ao envelhecimento do homem.

Para poder tratar melhor os vitimados por essas doenças, os pesquisadores estudam o funcionamento das ROS no sistema nervoso: a pesquisa em curso permitirá uma melhor compreensão da evolução e da implicação das ROS na doença. Atualmente, os testes existentes apresentam vários inconvenientes. São capazes de detectar somente um número limitado de ROS por vez. São longos e os procedimentos de realização da detecção são complicados: não funcionam muito rápido em relação ao tempo de vida da maioria dos produtos derivados.





Dr. Cho (à direita) está trabalhando na Escola de Medicina da Universidade de Boston visando a desenvolver um conjunto de ferramentas de diagnóstico, em miniatura, na esperança de estimular a detecção precoce e tratamento da demência.

Créditos: NanoWerk.



Cho e sua equipe desenvolveram um captor eletroquímico miniaturizado, um "lab-on-a-chip" cujas aplicações permitem aos cientistas efetuar múltiplas análises sobre um único e mesmo chip. A ferramenta de análise das ROS será desenvolvida sobre essa mesma plataforma, já utilizada e patenteada. O que faz o detector de ROS diferente dos outros "lab-on-a-chip" é a utilização de nanopartículas para ajudar na detecção do stress oxidativo importante, identificado como um dos primeiros indicadores de Alzheimer e de Parkinson. Como as nanopartículas se comportam como um antioxidante podem, pois, servir como um indicador de ROS.

NanoWerk (Tradução - MIA).


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