Laboratório de Química do Estado Sólido
 LQES NEWS  portfólio  em pauta | pontos de vista | vivência lqes | lqes cultural | lqes responde 
 o laboratório | projetos e pesquisa | bibliotecas lqes | publicações e teses | serviços técno-científicos | alunos e alumni 

LQES
lqes news
novidades de C&T&I e do LQES

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

LQES News anteriores

em foco

hot temas

 
NOVIDADES

Despoluição das águas radioativas através de algas.

Um novo produto de descontaminação das águas radioativas foi apresentado pela empresa Kaneka e o Instituto Kitasato, quando de uma conferência de imprensa, no final de julho de 2011. Mais eficiente e barato, este despoluente à base de algas marinhas poderá, segundo os pesquisadores, ser empregado no âmbito da descontaminação da água radioativa, presente na área da central nuclear de Fukushima.

Descoberto pela Universidade de Tsukuba e a empresa Japan Biomass, a Parachlorella sp. binos é uma microalga pertencente ao gênero parachlorella. Rica em nutrientes, a Binos já é utilizada como catalisador da atividade de micro-organismos, despoluindo resíduos animais e lodos.

Estudos recentíssimos, realizados pela Universidade Toho, em Tóquio, e pela Universidade Yamanashi, em Kofu, demonstraram a grande capacidade dessa microalga de absorver e de capturar mais de 20 tipos de elementos radioativos. Uma vez capturados, os radioelementos podem ser facilmente separados da fase aquosa. De acordo com os resultados de experiências realizadas com 1 litro de água radioativa, comparável àquela contida nos reatores de Fukushima, 5 gramas de Binos desidratada permitiram descontaminar cerca de 40% de césio e de iodo, assim como 80% de estrôncio, em menos de 10 minutos. Segundo as estimativas, a Binos seria 5 a 20 vezes mais eficiente que os zeólitos (minerais) atualmente utilizados em Fukushima. A estrutura de zeólitos, extremamente dura e microporosa permite, efetivamente, a captura de gás, de metais pesados e de elementos radioativos por interação iônica.



Parachlorella sp. binos.

Créditos: i-Services.


Desde abril de 2011, a TEPCO (Tokyo Electric Power Company) já emergiu no oceano 10 sacos de 100 quilos de zeólitos, a fim de, especialmente, absorver a poluição radioativa do césio 137. A empresa continua a realizar levantamentos para verificar os valores de captação dos elementos radioativos. O procedimento explorando a alga Binos seria mais barato e mais eficiente que aquele utilizando o mineral. A fim de facilitar sua utilização, a alga em pó pode ser comprimida em bolas de 3 mm de diâmetro.

A TEPCO, assim como uma empresa especializada na despoluição, já teriam iniciado testes nas águas radioativas contidas nos reatores atingidos de Fukushima.

Nikkei (Tradução - MIA).


Assuntos Conexos:

Algas poderiam ser eficazes para tratamento de resíduos radioativos?

Metais radioativos fazem parte da dieta de bactéria.


<< voltar para novidades

 © 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco