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Retina artificial.

O grafeno é um material inovador, fino e transparente com uma resistência superior ao aço, que conduz a eletricidade melhor que o cobre e que é impermeável a todos os gases. Não comportando senão uma camada de átomos de carbono ele é denominado como um "material bidimensional".

Em 2010, os pesquisadores Andre Geim e Konstantin Novoselov receberam o Prêmio Nobel por seus trabalhos pioneiros com este material.


"Graphene": um projeto europeu de um bilhão de euros



Retina.

Créditos: Namida-k


Os físicos da Universidade Técnica de Munique (TUM) utilizaram as propriedades particulares do grafeno para criar uma retina artificial. Este projeto faz parte do programa europeu denominado "Graphene".

Em outubro de 2013, o programa "Graphene" ao lado do programa "Human Brain Project", foram destacados como os grandes projetos da Iniciativa da União Europeia FET (do inglês Future and Emerging Technologies).

Sob a supervisão da Universidade de Chalmers na Suécia, o projeto reagrupa numerosos programas de pesquisa e terá um financiamento de 1 bilhão de euros para 10 anos. Em julho de 2014 o programa passou a contar com novos 66 parceiros, dentre eles a TUM.


Próteses para deficientes visuais

Em função de suas propriedades únicas, o grafeno apresenta um grande potencial para aplicações na área de tecnologia médica.Uma equipe de pesquisadores dirigida pelo Dr. José A. Garrido do Instituto Walter Schottky da TUM se beneficiou destas propriedades. Em colaboração com parceiros do Instituto da Visão da Universidade Pierre et Marie Curie de Paris e da empresa Pixium Vision, os pesquisadores desenvolveram os componentes-chaves de uma retina artificial feita com grafeno.




Retina artificial feita com grafeno.

Créditos: TUM


Os implantes de retina podem servir como próteses ópticas para as pessoas com deficiência de visão cujos nervos ópticos ainda estão intactos. Estes implantes convertem a luz em impulsos elétricos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo óptico. No cérebro a informação é transformada em imagens.

Apesar de existirem diversas abordagens para os implantes, os dispositivos são frequentemente rejeitados pelo organismo e os sinais transmitidos ao cérebro são geralmente não otimizados.


Uma muito boa biocompatibilidade do grafeno

Contrariamente aos materiais tradicionais utilizados, o grafeno tem uma excelente biocompatibilidade graças à sua grande flexibilidade e durabilidade química. Suas propriedades eletrônicas notáveis, permitem construir uma interface de comunicação eficaz entre a prótese da retina e o tecido nervoso.



Retina artificial feita com grafeno.

Créditos: TUM


Silvereco (Tradução -OLA).


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