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Estaria o índice h com os dias contados ?


Nos últimos 10 anos surgiram vários índices que têm a finalidade de medir a qualidade e o impacto da produção científica e que têm servido, muitas vezes, para fazer parte da "cesta de indicadores" que levam as agências de financiamento a classificar os pesquisadores e, quando não, decidir sobre a aprovação de seus projetos.

Dentre estes índices destaca-se o índice h, proposto por Jorge E. Hirsch, professor da University of California, San Diego, cuja finalidade era medir a produtividade e o impacto do trabalho publicado por um pesquisador ou professor universitário. Não obstante ser uma interessante possibilidade, na medida em que a avaliação - segundo nosso ponto de vista -, é muito salutar, tal assunto só não foi, salvo melhor juízo, suficientemente discutido em nossa comunidade científica, mas também sempre esteve longe de ser consensual.

Fica claro que o índice h, quando usado linearmente, pode causar várias distorções, não só sobre a relevância da pesquisa realizada por um dado pesquisador como, de resto, e até certo ponto, pode sofrer eventuais contaminações, contaminações estas baseadas no inchaço provocado por autocitações não pertinentes, "clubes de citação", etc.

Acaba de ser publicado sobre o assunto um instigante artigo: "End of road of h-index rankings", de autoria de Phillip Broadwith, experimentado jornalista científico, que recupera a discussão e coteja a opinião de importantes personalidades da Química, tais como George Whitesides, do Department of Chemistry and Chemical Biology da Harvard University. O texto traz à tona algumas das facetas pouco conhecidas sobre o impacto destes índices no jogo de prestígio a que estão submetidos pesquisadores e professores universitários.

O assunto realmente é palpitante! Acreditamos, pois, que mereça uma leitura reflexiva e, certamente, uma discussão aprofundada.


Quer ver o artigo na íntegra? Clique aqui.

Oswaldo Luiz Alves
Editor Científico

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