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CULTURA DA QUÍMICA

Breve História da Estrutura do Átomo
Oswaldo Luiz Alves (compilação)

Cronologia das grandes contribuições ao conhecimento da estrutura do átomo, realizadas por diferentes cientistas.

450 a.C.

DEMÓCRITO, filósofo grego, afirma ser toda a matéria constituída de partículas denominadas átomos (sentido dado a este termo: indivisível).

1678

CHRISTIAN HUYGENS postula que a luz se move, agindo como as ondas na água.

1684

Sir ISAAC NEWTON define a matéria como sendo formada por "partículas sólidas, maciças e impenetráveis", com tamanhos definidos, as quais combinam-se de diferentes maneiras para formar as substâncias.

1687

SIR ISAAC NEWTON desenvolve a "teoria corpuscular da luz". A luz, então, seria o resultado de "corpúsculos luminosos", ou "partículas, que produzem ondas". Estas são vistas como luz.

1864

CLERK MAXWELL desenvolve uma série de equações que expressam as relações entre as forças elétricas e magnéticas.

1873

CLERK MAXWEL argumenta a favor da "existência de fortes razões para que se conclua que a luz, em si, é uma manifestação eletromagnética".

1887

HEINRICH HERTZ descobre o efeito fotoelétrico. Um feixe de luz, ao incidir sobre uma placa metálica, muito limpa, no vácuo, faria com que a placa se tornasse carregada positivamente.

1895

SIR JOSEPH THOMPSON prova a existência de uma partícula carregada negativamente, denominada elétron, como parte componente do átomo.

1900

MAX PLANCK desenvolve as bases da moderna Teoria Quântica, postulando que a luz é emitida ou absorvida por um átomo, em quantidades discretas, denominadas quanta.

1905

ALBERT EINSTEIN, em sua explanação sobre o efeito fotoelétrico, propõe que a luz teria, ao mesmo tempo, propriedades de partícula e de onda.

1911

LORD ERNEST RUTHERFORD descobre ser o núcleo do átomo muito pequeno, em relação ao átomo como um todo. Propõe, então, que os elétrons, carregados negativamente, executam um movimento de revolução ao redor de um núcleo pesado e carregado.

1913

NIELS BÖHR sintetiza a descoberta de Rutherford, através de um modelo razoável para o átomo real, usando o hidrogênio como exemplo. Böhr propôs um núcleo central, carregado positivamente, com elétrons movendo-se ao seu redor, em órbitas circulares. Uma importante colocação da Teoria de Böhr: as órbitas dos elétrons têm distâncias do núcleo, específicas e pré-determinadas. Se um elétrons absorve energia, move-se para uma órbita mais afastada do núcleo. Por outro lado, se se move de uma órbita mais externa, para uma mais próxima do núcleo, doará sua energia na forma de emissão de luz. Assim, diferentes cores de luz serão produzidas, dependendo de que órbita o elétron se encontra e para qual ele chega.

1916

ARNOLD SOMMERFELD propõe órbitas elípticas, ao invés das circulares, propostas por Böhr. As elipses de Sommerfeld alteram o Modelo de Böhr, ao mostrar que nelas os elétrons poderiam mover-se sem irradiar ou absorver energia.

1923

LOUIS BROGLIE propõe terem todos os objetos propriedades de ondas. Quando mais leve o objeto, mais pronunciado seu comportamento ondulatório. Assim, um objeto tão pequeno quanto o elétron teria tal tipo de comportamento, formando uma onda estacionária ao redor do núcleo.

1925

WOLGANG PAULI desenvolve o "Princípio de Exclusão de Pauli", o qual estabelece que dois elétrons, num mesmo átomo, não podem apresentar o mesmo conjunto de números quânticos, ou seja: quatro números quânticos iguais.

1925

UHLENBECK & GOUDSMIT mostram que os elétrons possuem spin, podendo girar ao redor do seu eixo, em qualquer uma das direções.

1926

ERWIN SCHRÖEDINGER, com base na idéia de onda de Broglie, desenvolve uma equação que permite a provável localização do elétron. Tais prováveis regiões de ocupação foram concebidas como nuvens de carga ao redor do núcleo. Os diferentes tipos de orbitais teriam, então, formas diferentes.

1927

WERNER HEISENBERG divulga se "Princípio da Incerteza", o qual estabelece que é impossível determinar, simultaneamente, o momento e a posição de um elétron.

1929

LINUS PAULING mostra que dois elétrons formam um arranjo mais estável, no caso de seus spins serem antiparalelos.

Em vários momentos, a história do átomo confunde-se com a da radioatividade. Veja este imbricamento consultando, adicionalmente, a cronologia sobre o desenvolvimento da radioatividade.

Material compilado por Oswaldo Luiz Alves.

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