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ARTE E CIÊNCIA

O site do Vaticano que dá acesso a documentos antigos.

Inaugurada em meados do século 15, a Biblioteca Apostólica do Vaticano vem desde 2010 digitalizando seu acervo de manuscritos, livros, moedas e outros materiais antigos. Qualquer um pode consultar o material no site da instituição.

Com a ajuda de uma empresa japonesa e de uma tecnologia usada pela Nasa, a agência espacial americana, a promessa é disponibilizar em alta qualidade mais de 80 mil documentos. Até o momento, quase 19 mil manuscritos foram digitalizados, entre outros registros.



"O Abismo do Inferno", pintura sobre o inferno de Dante de Sandro Botticelli em 1480 durante o humanismo.

Foto: reprodução/Biblioteca Apostólica do Vaticano


Assim que digitalizados, os documentos originais serão guardados em bunkers antiatômicos com temperatura e umidade controladas. Quando o projeto foi anunciado, a estimativa era de que ele pudesse ser finalizado em 15 anos em um arquivo de 45 petabytes, ou 45 milhões gigabytes.

E essa é apenas parte da Biblioteca do Vaticano – cerca de 180 mil manuscritos, 1,6 milhão de livros e 150 mil imagens e gravuras estão sob seu poder. Nem tudo está preservado o suficiente para ser escaneado, então cada material passa por uma análise que indica se o processo pode ser feito, e a melhor forma de manejá-lo.


O que pode ser acessado no acervo digital

Quando foi inaugurada, a Biblioteca Apostólica do Vaticano somava apenas 1.200 exemplares, muitos deles textos trazidos de Constantinopla e clássicos da Grécia e Roma Antiga, parte da coleção pessoal do papa fundador da biblioteca, Nicolau 5º. Conforme se desenvolveu, a Igreja reuniu títulos de vários lugares do mundo.

Sob posse do Vaticano estão, por exemplo, manuscritos astecas pré-colombianos e livros chineses de missões jesuíticas do século 20. Grande parte dos documentos, no entanto, é da Idade Média e da transição para o Renascimento. Há uma série de trabalhos de um dos principais nomes da época, o pintor Sandro Botticelli, que ilustra o Inferno de Dante.



Codex Borgianus, manuscrito anterior aos anos 1500, dos povos astecas.

Foto: reprodução/Biblioteca Apostólica do Vaticano


Alguns materiais datam de 1.800 anos atrás. É o caso de dois dos Papiros de Bodmer, grupo de 22 papiros descobertos no Egito em 1952, que contêm algumas das mais antigas transcrições do Antigo e Novo Testamento da Bíblia. O nome foi dado em homenagem a Martin Bodmer, que as adquiriu inicialmente.



Papiro de Bodmer, mais antiga transcrição do Antigo e Velho Testamento da Bíblia, de 200 A.C.

Foto: reprodução/Biblioteca Apostólica do Vaticano


A coleção também conta com mapas, gravuras em metal, fotografias e selos, em menor número. Medalhas e moedas de épocas e locais distantes também são numerosas, com cerca de 700 itens vindos da Grécia e China, dos períodos Bizantino e Medieval, e de outros momentos da história.

Ao acessar os documentos, o site permite que o usuário dê zoom e varra detalhes das imagens, compare documentos com outras bibliotecas digitais e explore informações dos metadados descritos em cada título.

By Natan Novelli. Nexo. Posted: Feb 06, 2020.


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