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DIVULGAÇÃO
Engana-se quem pensa que o deus Cupido nada tem a ver com a Ciência Química. A Royal Society of Chemistry lança luzes sobre o assunto.
A Royal Society of Chemistry (RSC) tem, desde sua fundação, prestado tantos serviços à Ciência e, por tabela, à sociedade como um todo, que esta, parece, já não mais pode pensar a si mesma sem referências às contribuições daquela. Nos mais diferentes domínios, "a mão" da RSC se faz presente: informações sobre os benefícios da couve-de-bruxelas para a saúde, recomendações - bastante ortodoxas -, de um método para a preparação do chá, etc., para ficarmos mais no âmbito das necessidades do cidadão comum. A sociedade dos químicos debruça-se, agora, sobre um tema de interesse geral desde que o mundo é mundo. Nada mais nada menos que a química do amor. É isto mesmo! O amor permanece sendo um fenômeno místico, o fundamento do teatro, das artes, da música, cujos mistérios a Royal Society vê-se na contingência de ter que resolver.
Trata-se de tema dos mais complexos, uma vez que há no processo amoroso três etapas, segundo a RSC, cada uma das quais com seu perfil emocional característico e sua explicação científica. Vejamos:
Antes da cópula, a cobaia-macho apresenta um comportamento amigável em face das outras, quer sejam elas machos ou fêmeas; após, o macho defende ciosamente sua fêmea. Suprimindo-se artificialmente o efeito da vasopressina no macho, a fidelidade desaparece como que por encanto e o macho não mais defende a fêmea contra as investidas de outros machos. A longevidade do amor está ligada ao papel das endorfinas, as quais apresentam as mesmas propriedades antidor e de bem-estar que sua prima morfina, sem, contudo, apresentarem os riscos da overdose. Pergunta inevitável à esta altura: como identificamos o par ideal? É precisamente aqui que entram os mensageiros do cupido, aqueles encarregados de direcionar a flecha certeira do deus do amor. São eles, nada mais nada menos, que os fe-ro-mô-nios: impressões olfativas, as quais, supõe-se, a exemplo das impressões digitais: são únicas!
Dentre os sentidos humanos, o mais primitivo é o olfato, que detecta os feromônios através de um pequeno órgão, composto de minúsculos "orifícios", localizados a alguns centímetros do interior do nariz. E, acreditem, a reação emocional que os feromônios provocam pode, li-te-ral-men-te, nos "acender", nos "incendiar". The Royal Society of Chemistry, March, 2003. (Tradução/Texto - MIA) Nota do Scientific Editor: Esta matéria foi elaborada a partir de informações veiculadas no site da Royal Society of Chemistry, http://www.rsc.org, com tradução/texto de Maria Isolete Alves (MIA). As ilustrações apresentadas não fazem parte do material original, tendo sido obtidas de imagens disponibilizadas no www.google.com. |
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