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EDITORIAIS
Por que Química Nova na Escola ? Com esta publicação, Química Nova na Escola chega ao seu nono número. Todos aqueles envolvidos com a produção e distribuição de revistas, em bases não comerciais, sabem da grande dificuldade de se manter uma revista. Tal situação é ainda mais crítica em se tratando de publicações editadas por sociedades científicas que, em sua grande maioria, dependem de verbas das agências de financiamento e de programas do tipo Fapesp, Finep, CNPq e PADCT. Não escapa a ninguém as inconstâncias da liberação de recursos pelas agências, agravadas ainda pelos cortes de verbas que têm sofrido a ciência, a tecnologia e a educação brasileiras. Entretanto, a QNESC, como é carinhosamente conhecida nossa revista, não obstante tais contingências foi uma idéia que prosperou no seio da comunidade química e hoje, sem a menor dúvida, constitui-se numa das maiores realizações de nossa Sociedade, dentro da perspectiva da divulgação e, sobretudo, do aprimoramento do ensino de Química em nosso país. Além deste aspecto, que por si só já a justificaria, objetiva - desde a sua concepção - atingir e municiar de informação, atualização, etc., os professores ligados ao ensino de Química, quer no ensino fundamental, médio, ou mesmo superior. O sucesso desta iniciativa pode ser atestado pelo grande número de cartas elogiosas de professores, vindas dos mais longínquos rincões deste Brasil e de inúmeras escolas - públicas e privadas - que utilizam, nas salas de aula, os textos veiculados por Química Nova na Escola. Pelo fato de ser uma revista com linguagem fluente, apurada concepção editorial e editada com cores, temos recebido algumas reclamações que dão conta de que, por vezes, revistas são "subtraídas" antes mesmo de chegarem a seus assinantes. Tal situação vai pelo lado do torto, todavia, atesta o enorme interesse que a QNESC desperta nas pessoas que têm oportunidade de tê-la em suas mãos. É importante que a comunidade prestigie esta publicação, não só enviando bons artigos para as suas diferentes seções - que cobrem desde a divulgação científica até relatos de experiências em sala de aula, passando ainda pela discussão de novas abordagens do ensino de Química, - mas também difundindo a revista e, como não poderia deixar de ser, fazendo sua assinatura. A qualidade e características intrínsecas de Química Nova na Escola têm despertado, por parte de algumas entidades, também preocupadas com o ensino de Química em nosso país, interesse em participar de nosso esforço. Adiantamos que existem negociações bastante avançadas com o CRQ (Conselho Regional de Química), da 4ª Região, no sentido de viabilizar o envio de Química Nova na Escola para as escolas da rede pública e privada dos estados sob sua jurisdição. Foi, ainda, submetido à Fundação Vitae projeto que, além de outras atividades ligadas ao ensino de Química, também passa pela sua viabilização financeira. Tais iniciativas estão totalmente aderentes à nossa proposta de trabalho e fizeram parte explícita de manifestação quando da posse da Diretoria para a gestão 1998-2000, ou seja: o engajamento da SBQ na questão do ensino de Química em todos os níveis. E não ficamos apenas nisso. Vem por aí um grande evento relacionado à Celebração Internacional da Química, no qual estamos, juntamente com à Associação Americana de Química (American Chemical Society), envolvidos numa grande divulgação da importância da Química para estudantes e público em geral. Todos os químicos brasileiros terão a oportunidade de participar, especialmente os professores de ensino fundamental e médio, deste prestigioso evento. A esta altura só nos resta agradecer a todos aqueles que, de uma forma ou outra, deram e vêm dando sua contribuição à Química Nova na Escola e, particularmente, à Divisão de Ensino de Química da SBQ. A todos, nosso sincero muito obrigado ! |
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