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O Japão investe pesado em Nanotecnologia.

Após o lançamento do projeto americano National Nanotechnology Initiative (NNI), o governo Japonês resolveu dar destaque a este tema no seu plano de promoção científica e tecnológica.

Um investimento maciço, cerca de 470 milhões de dólares em P&D, nesta área, estará sendo feito já no ano fiscal de 2001.

Diversas universidades e organizações governamentais estão se preparando para a criação de novos institutos de pesquisa. A Universidade de Tóquio, por exemplo, desenvolverá, até o fim do ano, uma base de dados sobre polímeros e metais destinados ao desenvolvimento de novos materiais. Está previsto, também, que o Tokyo Institute of Technology abrirá uma unidade que se encarregará do desenvolvimento de componentes para computadores quânticos.

O programa prevê, ainda, associações de universidades com o setor produtivo. Assim, a Universidade de Tohoku fará um programa conjunto com a Sharp e oito outras empresas, visando pesquisas para a utilização das nanotecnologias na produção de chips. Neste mês de maio, 91 empresas que têm centros de pesquisa e desenvolvimento na região de Osaka (Matsushita, NEC, Sumitomo Chemical, Takeda Chemical Industries, etc.), juntamente com as universidades de Osaka e Kyoto, estarão criando um grupo de pesquisa em nanotecnologia. Tal grupo estará situado no Osaka Science & Technology Center, tendo suas pesquisas dirigidas para biochips, materiais absorventes à base de nanotubos de carbono e materiais inorgânicos. Este Centro também terá a função de comercializar as tecnologias geradas pela pesquisa.

Como parte de tais ações estratégicas, o Ministério da Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia (MEXT) japonês estabeleceu, no mês de abril deste ano, uma agência administrativa independente, a qual receberá cerca de 35 milhões de dólares para criar um centro de pesquisa destinado ao estudo de materiais obtidos pelo uso da nanotecnologia.

Várias outras empresas privadas japonesas se movimentam no novo cenário que se configura. A Sumitomo Electric está montando uma equipe de vinte especialistas para atuar na área de semicondutores ultra-finos e nanotubos de carbono. A Mitsubishi, por seu turno, criou um fundo de investimento de 45-90 milhões de dólares, destinado a empresas que desenvolvem fulerenos e nanotubos de carbono.

Não obstante tais ações, o Mitsubishi Research Institute acredita que o Japão ainda está aquém dos Estados Unidos na área de nanotecnologia.

Nihon Keizai Shinbun, (Japão), march 23 and 28, april 5, 12 and 20, 2001. (tradução livre - OLA)

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