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NOVIDADES
Uma grande companhia de acessórios esportivos acaba de lançar um novo modelo de raquete de tênis, munida de um dispositivo eletrônico que capta a potência do impacto da bola e o distribue na devolução. A tecnologia é baseada em dois componentes: fibras inteligentes e um dispositivo eletrônico (chip), propriamente dito. As fibras inteligentes são implantadas diretamente no quadro, ao nível do pescoço da raquete (parte que liga o quadro ao cabo). Tratam-se de fibras piezoelétricas, que transformam a energia mecânica produzida pelo impacto da bola em uma impulso elétrico que rigidifica (torna mais rígida) a raquete em menos de um milésimo de segundo. Quando a bola toca o encordoamento, o quadro deforma-se por torção e a raquete se enverga pelo choque (invisível a olho nu). Tal movimento mecânico produz a energia que se propaga. Quando esta energia chega ao nível das fibras inteligentes, é transformada em energia elétrica (que não vibra). Tal situação faz com que o quadro volte à sua posição inicial, absorvendo cerca de 20% das vibrações. A energia elétrica continua seu caminho até o cabo onde se encontra o chip. A potência da energia é multiplicada por 10 quando a mesma retorna ao encordoamento. Isto dá um impulso suplementar à raquete a qual abre-se ligeiramente para melhor rebater a bola, absorvendo 50% das vibrações. A batida na bola é, portanto, mais potente, e não demanda esforço adicional do jogador. Tenistas como Arnaud Clement (francês) e Gustavo Kuerten (o nosso Guga) possuem fibras inteligentes em suas raquetes. Entretanto, eles não têm necessidade do chip para aumentar suas potências na rebatida. Este tipo de recurso destina-se, é claro, aos amadores do esporte. A raquete, se ainda assim podemos chamá-la, estará sendo lançada nos Estados Unidos e Europa no início de setembro. Bulletin Cyberscience, August 3, 2001. (tradução livre - OLA) |
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