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NOVIDADES
Foi construído no Instituto Max-Planck de Bioquímica, sediado em Munique, na Alemanha, o primeiro neurochip. Para isso os pesquisadores combinaram as propriedades semicondutoras do silício com células vivas (neurônios), formando um circuito híbrido. Esta experiência pode ser, segundo os pesquisadores, a chave para uma nova ciência que poderia ser chamada de neuroeletrônica. Nestas experiências foram utilizadas células nervosas provenientes de caracóis. A idéia básica dos pesquisadores foi a concepção de um circuíto neurônio-silício-neurônio-silicio que permite que um sinal elétrico possa "caminhar" pelos diferentes elementos. Segundo os pesquisadores Peter Fromherz e Gunther Zeck tais sistemas abrem grandes perspectivas aos estudos relacionados com doenças neurológicas, redes neurais e,ainda, para a pesquisa de computadores cada vez mais velozes. Tal desenvolvimento permite fazer algumas prospectivas instigantes no campo da medicina do futuro e na robótica. Na primeira, poderíamos pensar na possibilidade da reparação de partes dos sistema nervoso, através do implante (ou transplante) de neurochips, capazes de fazer reviver funções neurológicas perdidas. Já no campo de robótica, poderíamos imaginar a interligação de vários destes sistemas fazendo parte de microcomputadores, os quais poderiam apresentar capacidades de auto-adaptação e raciocínio, comparáveis às de um cérebro. Os pesquisadores do Max Planck não deixam por menos: querem desenvolver uma rede de neurônios, conectados a transistores com 15 mil componentes! O desafio, porém, está em como fazer as conexões envolvendo um grande número de neurônios. Proccedings da National Academy of Sciences, August 2001 e JB 29 de agosto, 2001. (adaptação - OLA) |
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