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NOVIDADES
Professor Paulo Sérgio Santos, do Instituto de Química da USP, comenta notícia publicada na Science de 13 de julho de 2001 Pesquisadores e médicos das nações mais pobres terão acesso eletrônico, gratuito ou a preços módicos, a aproximadamente 1000 títulos da área biomédica. Os seis maiores editores comerciais de "journals" firmaram acordo para abrir seus arquivos na Internet para universidades, laboratórios e agências de saúde de cerca de 100 nações, numa iniciativa liderada pela Organização Mundial de Saúde. Eles respondem por cerca de 80% dos 1240 títulos mais importantes da área biomédica. Inicialmente o Programa estará disponível para 600 instituições, em 63 países, principalmente os da África, com renda per capita anual inferior a US$ 755. A seguir, está planejada a extensão do programa para mais 40 nações, com renda de até US$ 3000. A British Medical Association também desempenhou um grande papel nesta iniciativa. Comenta o Professor Santos que: "Não nos esqueçamos de que, há alguns meses, vem sendo desenvolvida uma campanha que já conta com milhares de assinaturas de cientistas de todo o mundo, propondo a liberação irrestrita das informações contidas nas publicações científicas. Usam um argumento que me parece irrefutável - as pesquisas que dão origem às publicações são feitas, em sua esmagadora maioria, com recursos públicos. Após publicadas, essas mesmas informações precisam ser recompradas (embora nunca tenham sido vendidas) por preços exorbitantes." Dado o altíssimo caráter interdisciplinar da área biomédica, fica a pergunta: Por que não liberar também as publicações em outras áreas: Química, Física, etc. ???, finaliza o professor. LQES, setembro 2001. |
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