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Alternativas para prolongar a duração entre as recargas das pilhas de lítio.

Em 2003, o mercado americano de pilhas de lítio poderá ultrapassar 2 bilhões de dólares americanos, graças à sua utilização em celulares. A maioria das pilhas recarregáveis utilizam, em um eletrodo, lítio e compostos de cobalto. Linda Nazar e seus colegas da Universidade de Waterloo propõem a substituição desses por ferro e oxigênio. Testes preliminares mostraram que o composto lítio-nitrato de ferro reage muito bem a cargas e descargas repetidas. E mais: a capacidade do material é comparável àquela dos melhores candidatos a esse uso. Entenda-se por capacidade a quantidade de corrente fornecida pela substância por unidade de tempo e de peso.

Na maioria das pilhas de lítio, o ânodo é de grafite, ou de material semelhante, à base de carbono. O cátodo, geralmente, é à base de lítio ou óxido de cobalto. Os ânodos de carbono têm capacidade baixa, o que limita a quantidade de energia elétrica que podem armazenar. Assim, os pesquisadores buscam substituí-los por ânodos com maior capacidade. Aos ânodos lítio-nitrato de cobalto, em desenvolvimento, aportam uma primeira melhoria. Após testes, os ânodos lítio-nitrato de ferro apresentaram uma capacidade da mesma ordem daqueles à base de cobalto, embora de difícil fabricação. Nazar e colegas propõem um método de fabricação, econômico e rápido, fundindo nitrato de lítio em um recipiente de ferro.

O objetivo dessas pesquisas é suprimir o cobalto. Certas pilhas de lítio utilizam o óxido de manganês para o substituir no cátodo, contudo a mistura é instável para temperaturas possíveis de ser encontradas quando do aquecimento dos celulares.

Linda Nazar, Université de Waterloo, Département de Chimie, Octobre 2001. (Tradução livre - Maria Isolete Alves)

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