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NOVIDADES
Durante anos, numerosos produtos químicos como o arsênico, o cádmio, o chumbo, o benzeno e os ácidos hidroclóricos (clorídrico, perclórico, etc.) foram utilizados na fabricação de microprocessadores. Não obstante, nos Estados Unidos, industriais do setor de microeletrônica jamais incentivaram o desenvolvimento de estudos que permitissem conhecer a taxa de câncer nas pessoas que trabalham nas linhas de fabricação desse setor. Estudo levado a efeito por pesquisadores da Universidade da Califórnia (Davis) registrou nessa categoria profissional altas taxas de afecções respiratórias, abortos espontâneos e problemas de fertilidade. Cientistas britânicos, em trabalhos mais recentes, apontaram um número de câncer do pulmão duas a três vezes superior à média nacional, e uma incidência de câncer do estômago quatro a cinco vezes mais elevada. Em face de tais resultados, a Semiconductor Industry Association, instalada em San Jose (Califórnia), solicitou a um grupo de pesquisadores independentes que examinasse as condições de trabalho nas "salas limpas" e produzissem um documento contendo também o conjunto de estudos já efetuados sobre a saúde desses empregados. Caso tal documento não seja disponibilizado ao público, recomendaram os cientistas que se empreenda um estudo mais aprofundado, que o solicitado pela Semiconductor Industry Association a ser lançado rapidamente. San José Mercury News, March 19, 2002. (Tradução/texto - MIA) |
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