O lançamento da Creative Commons, empresa cujo capital alcança já um milhão de dólares, foi anunciado no início de maio, em Santa Clara (Califórnia). Seu Conselho Administrativo é composto por um professor de Direito em Propriedade Intelectual, da Duke Law School, um professor de Engenharia Computacional, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e pelo diretor do Berkman Center for Internet and Society, da Harvard Law School, enquanto um professor de Direito, igualmente especialista em propriedade intelectual da Stanford Law School, assumirá a presidência do Creative Commons.

Os principais objetivos dessa empresa são de se opor ativamente à extensão abusiva de leis sobre a propriedade intelectual, identificar claramente todo o material - em particular o material informatizado -, para o qual o inventor deseje o livre acesso, e criar sistemas leitor-Internet, capazes de identificar e de autorizar o acesso público.

Nesse contexto, os detentores da propriedade intelectual de certas aplicações poderão optar por uma redução de impostos, em vez de vender suas invenções. Um músico ou um expert em informática poderão propor um produto gratuito, sem restrição jurídica, assim como um artista gráfico poderá autorizar a utilização de seu trabalho, sob certas condições por ele estipuladas.

New York Times, May 13, 2002. (Tradução/texto - MIA)

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