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NOVIDADES
Pesquisadores da Georgia Tech (EUA) construíram a menor fonte de luz eletroluminescente, tirando partido da emissão fotônica de clusters de prata contendo até oito átomos. Tal tecnologia terá implicações importantes não só sobre o desenvolvimento da optoeletrônica, das interconexões ópticas em escala nanométrica, da litografia nanométrica, mas também em microscopia de alta resolução. Vale ainda considerar que a emissão de um único fóton pela molécula cria condições para o tratamento quântico da informação e uso em criptografia. Como funciona esta nanofonte? Um filme fino de óxido de prata é excitado (ionizado) por uma corrente de, aproximadamente, 1 Ampère. Em seguida, uma corrente alternada estimula a eletroluminescência, obtida pela recombinação entre elétrons e "buracos" (ausências de elétrons) das moléculas carregadas positivamente. De acordo com o Dr. Robert Dickson, do Georgia Tech, esta é a primeira vez em que é observada a eletroluminescência de uma molécula, como conseqüência da aplicação de uma corrente alternada de alta freqüência (> 150 MHz), levando a uma resposta cerca de 10.000 vezes superior àquela obtida com o uso de corrente contínua. A recombinação em nível molecular é permitida pela corrente alternada de alta freqüência. Antes de utilizar este fenômeno para obter componentes optoeletrônicos nanométricos, a equipe de Dickson terá que se debruçar sobre o estudo de vários aspectos fundamentais: a natureza da emissão, as diferentes escalas de tempo de injeção de elétrons, a criação de "buracos" e a recombinação, são alguns deles. Technical Insights Alert, August 16, 2002. (Tradução/texto - OLA) |
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