Dez deficientes visuais já podem "enxergar" e, assim, ganhar uma certa autonomia, graças à implantação de um olho eletrônico, realizada sem muito alarde, pelo neurocirurgião português João Lobo Antunes, num hospital de Lisboa, em abril de 2001, dentro de um programa promovido pelo Dobelle Institute, dos Estados Unidos.

A técnica cirúrgica consiste em implantar, no crânio, uma placa de plástico contendo 16 eletrodos, com a finalidade de estimular o córtex visual e a produção de fosfenos.

Uma câmera miniaturizada, fixada sobre os óculos do paciente, retransmite as imagens para um pequeno computador, ligado por eletrodos ao córtex.

O campo de visão dos pacientes é diferente, entretanto, graças ao "olho eletrônico", podem não apenas se orientar no espaço, mas também distinguir formas de pessoas e objetos.

Os avanços obtidos com esta técnica são imensos, como de resto o seu preço: da ordem de 75.000 dólares.

Maiores informações: http://www.artificialvision.com/vision

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