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NOVIDADES
Interruptores e detectores poderão também integrar minúsculos componentes eletrônicos, em virtude da simplificação na fabricação dos últimos, conseguida por pesquisadores da Universidade de Yamagata que construíram, em ordem definida e em escala nanométrica, partículas da resina poliestireno, carregadas positivamente, medindo cerca de 200 nm de diâmetro. Os pesquisadores lograram ordenar as partículas valendo-se de um substrato de vidro ou de plástico, o qual recebera um tratamento de superfície específico e fora imerso em um recipiente com água, no qual as partículas de resina foram dispersas de modo uniforme. Dado o caráter hidrofóbico das partículas e do substrato, pôde-se contar com interações mútuas que permitiram que se criasse um espaçamento, de comprimento uniforme, das mesmas relativamente ao substrato. Como o espaço entre as partículas está diretamente relacionado à carga que transportam, quanto maior for esta, maior será aquele. Não obstante à engenhosidade do protótipo criado, algumas restrições de uso são feitas, a exemplo daquela que impossibilita sua utilização direta em componentes eletrônicos. Atentos, os pesquisadores contam poder se valer de uma resina de caráter magnético ou semicondutor, a fim de interconectar as partículas da estrutura ordenada para fazer detetores ou outros componentes eletrônicos. Nikkei Weekly, August 26, 2002. (Tradução/texto - MIA) |
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