Os Institutos do Milênio têm o mérito de reunir diferentes instituições, utilizando um modelo moderno de pesquisa, valendo-se da formação de redes, com o aproveitamento da troca de experiência entre pesquisadores renomados e jovens cientistas, além de favorecer a troca de conhecimento, beneficiando as regiões brasileiras menos favorecidas. Essa foi a avaliação feita hoje pelo Ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, durante cerimônia de assinatura simbólica dos convênios para o financiamento do Programa Institutos do Milênio.

Promovido pelo MCT, com financiamento de R$ 90 milhões do Banco Mundial, a ser liberado ao longo de 3 anos, o programa patrocina pesquisas científicas de excelência, em áreas estratégicas para o desenvolvimento do País.

Mais de 200 projetos foram apresentados em resposta ao edital de lançamento, publicado em março deste ano. Um Comitê Científico Internacional selecionou 17 grupos, com propostas direcionadas para áreas que vão desde saúde, meio-ambiente, agricultura, novos materiais e nanociências, até o estudo dos potenciais dos recursos do mar e de regiões como o Semi-árido.

Sardenberg ressaltou também que essa iniciativa soma-se aos esforços do MCT, no sentido de que ciência e a tecnologia sejam reconhecidas como áreas capazes de ajudar a resolver problemas da sociedade brasileira.

Além do Ministro e dos Coordenadores dos Institutos, participaram da cerimônia o Secretário de Políticas e Programas de Ciência e Tecnologia, Gylvan Meira e a Vice-presidente do CNPq, Alice Abreu.

Novidades em C&T, MCT, 12 dezembro 2001. (Denise Direito)

Nota da Editoria: O LQES - Laboratório de Química do Estado Sólido é um dos Laboratórios que fazem parte do IMMC - Instituto do Milênio de Materiais Complexos, sediado no Instituto de Química, da UNICAMP.


<< voltar para novidades