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NOVIDADES
A reciclagem química de plásticos ainda não tem escala importante. Vejamos, por exemplo, dados relativos à Europa: somente 3% do plástico produzido é reciclado por via química, contra 12% reciclado mecanicamente. Pesquisadores da Universidade Autônoma de Madri (UAM) desenvolveram um procedimento de reciclagem química para misturas compostas de polietileno e polipropileno (que representam cerca de 60% dos plásticos que compõem o lixo domiciliar naquele país). O resultado foi a obtenção de hidrocarbonetos contendo C3 a C9, os quais podem ser utilizados como matérias-primas na indústria química, como aditivos para combustíveis ou, ainda, como combustível puro. A tecnologia é baseada na degradação catalítica do plástico, através da utilização de um catalisador ácido sólido (tal como o HMCM-41 ou a zeólita n-HZSM-5), em temperaturas que variam de 350 a 450 graus Celsius. Segundo os autores, o aspecto inovador desta tecnologia reside no fato de poder tratar misturas de polímeros (como a maioria dos plásticos), e não apenas plásticos contendo um único componente. Além disso, foi concebido um novo tipo de reator, que pode ser alimentado continuadamente. O laboratório da UAM adquiriu grande experiência em procedimentos de reciclagem química sendo que, atualmente, colabora com uma empresa petroquímica espanhola, visando a adaptação da tecnologia às exigências do setor. CENEMES, Boletin -"Difusión Tecnológica", 128, 07 de Enero, 2002. (Tradução/texto - OLA) |
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