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NOVIDADES
A Plastic Logic, uma das empresas iniciadas na Universidade de Cambridge, Reino Unido, afirma que, em dois anos, estará comercializando chips eletrônicos não mais fabricados com silício, mas sim, com plástico. Tais chips serão fabricados através de multicamadas de polímeros condutores, semi-condutores ou isolantes, o que lhes conferirá as mesmas propriedades eletrônicas dos chips tradicionais. Contudo, a fabricação será diferente: ao invés dos circuitos serem gravados, serão "impressos" (grosso modo, como quando carimbamos um papel), o que dispensa o uso de vácuo e altas temperaturas. Isto, certamente, terá impacto na redução dos custos de produção. O problema maior que se coloca é se tal inovação será capaz de dar conta da capacidade cada vez maior dos processadores (que se multiplica por dois, a cada 16 meses, seguindo a célebre lei de Moore). Hoje em dia é possível construir, fazendo-se uso de silício, chips com milhares de transistores, com uma precisão de gravação de 0,15 microns. Os melhores resultados apresentados pela Plastic Logic são da ordem de 2 microns, o que a empresa considera ainda experimental, acreditando poder baixar mais este valor. Não obstante ter os olhos voltados para o grande mercado de computadores pessoais, a empresa inglesa está bastante interessada pela tecnologia de telas, sobretudo por aquelas de grandes dimensões, nas quais é difícil o uso dos semicondutores convencionais, geralmente pesados, fragéis e rígidos. Neste caso, os chips de plástico poderão aportar uma solução extremamente interessante. RAE 2001 (Reino Unido), February 11, 2002. (Tradução/texto - OLA) |
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