Um mesmo princípio físico norteia o funcionamento dos refrigeradores atuais: a compressão, seguida de repetidas dilatações de gás que circulam ao redor de um compartimento isolado. Por sua vez, a refrigeração dita "magnética" vale-se da ação de um campo magnético.

Por ocasião de experiências realizadas em laboratório, tal tecnologia já permitiu produzir temperaturas extremamente próximas do zero absoluto. Atualmente, pesquisadores do Ames Laboratory (Iowa, USA), em colaboração com engenheiros da Astronautics Corporaton of America de Milwakee (Wisconsin, USA), vêm aplicando esse princípio a um disco do tamanho de um CD, cuja temperatura aumenta ou diminui sob o efeito de um campo magnético.

Quando da fase de resfriamento, a água circula entre o disco e o compartimento refrigerante. Esse efeito magnetocalórico é otimizado pelo gadolínio - elemento químico da família dos lantanídios -, não tóxico, utilizado na fabricação de cabeças de vídeo-gravadores. Embora de preço mais alto, um refrigerador que funcionasse a partir dessa tecnologia permitiria, não obstante, uma importante economia de energia.

New York Times, February, 19, 2002. (Tradução livre/texto: MIA-OLA)

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