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NOVIDADES
É bem conhecido que a luz e o oxigênio do ar são os dois fatores responsáveis pela deterioração dos alimentos através de um processo de fotooxidação. Sabe-se também que substâncias como a clorofila e a riboflavina (vitamina B2), atuam como catalisadores neste processo. Uma embalagem sob atmosfera de nitrogênio, seria em princípio, um meio de conter a ação do oxigênio. Entretanto, neste caso, teríamos que ter uma embalagem impermeável a este gás, o que se coloca com um grande desafio. Da mesma maneira embalagens opacas poderiam barrar a ação da luz, contudo trariam, do ponto de vista comercial, sérios prejuízos à apresentação dos produtos. Partindo destes problemas pesquisadores do Instituto Fraunhofer (Alemanha) trabalham para conseguir uma nova técnica de embalagem de alimentos que consiste em colorir um filme plástico transparente com um substância catalítica implicada na fotooxidação. Dessa forma, a embalagem absorveria a luz precisamente em um comprimento de onda definido, deixando passar todo o resto. Testes conclusivos foram feitos com a clorofila utilizada em garrafas de plástico contendo óleo de oliva. A clorofila é agregada em quantidade desejada ao polímero, antes da transformação deste último, ou acrescentada diretamente sobre o plástico. Fraunhofer Society, Mediendienst, Nr. I-2002. (Tradução livre/Texto: MIA-OLA) |
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