Computadores portáteis e pequenas telas de televisão de 38 cm de diagonal estão entre os aparelhos numéricos os quais a Sharp objetiva reduzir o peso a 300 g e a 1 mm a espessura, respectivamente.

Com a ajuda de pesquisadores do Semiconductor Engineering Laboratory, de Atsugi, em Kanagawa, Japão, a Sharp demonstrou ser possível incluir um microprocessador (Central Processing Unit, CPU), e seus circuitos periféricos, diretamente sobre um suporte em vidro de uma tela de cristais líquidos (LCD).

A partir de uma fina camada de silício, depositada sobre uma placa de vidro, a empresa fabricou a unidade central e os circuitos eletrônicos. E foi além! Sobre o substrato acrescentou uma memória, os componentes destinados ao controle da tela, bem como os elementos de compressão e descompressão gráfica.

Retomando um modelo utilizado em 1977 para a concepção de microcomputadores - o microprocessador Z80, de 8 bits -, a Sharp realizou o primeiro protótipo.

A Sharp promete telas ainda menores: diagonal variando entre 5 e 18 centímetros! Para tanto, projeta repetir a experiência com unidades centrais de maior performance e acredita que, ainda antes de 2005, estará utilizando essa tecnologia para a fabricação de vários equipamentos de sua extensa linha de produtos.

The Nikkei Business, October 23, 2002; The Japan Times, October 23, 2002 e The Asahi Shimbun, October, 21 e 24, 2002. (Tradução/Texto - MIA)

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