Sobejamente conhecidos pelos engenheiros petroquímicos mas, nem por isso, seus amigos, muito pelo contrário... os "diamantóides" são diamantes de tamanho microscópico, que podem se aglomerar nos poços de petróleo, causando estragos ao bloquear os dutos.

Malquistos por uns, benquistos por outros! A indústria farmacêutica já encontrou uma utilização para os menores fragmentos desses "diamantóides" - seu uso em medicamentos contra a gripe e, mais recentemente, no combate aos tremores dos membros de doentes portadores do mal de Parkinson.

"Diamantóides" de variedades diversas acabam de ser descobertos por pesquisadores da Chevron Texaco, em Richmond, Califórnia, EUA. Alguns deles - medindo menos de 5 milionésimos de centímetro! - são compostos por 39 átomos de carbono, associados sob a forma de tubos ou espirais.

Não apenas novos produtos farmacêuticos poderão vir a ser concebidos pela utilização desses "diamantóides", quimicamente modificados, como também poderão ser criados componentes eletrônicos e, ainda, novos materiais que poderão ser associados a produtos têxteis.

New York Times, December 3, 2002. (Tradução/Texto - MIA)

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