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NOVIDADES
Mal de Alzheimer: já podem ser obtidas as primeiras "cartografias" da doença feitas com pacientes vivos.
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A ciência médica conta com um novo recurso para o estudo do mal de Alzheimer. Se, antes, os estudos sobre tal doença ficavam restritos ao exame do cérebro de pacientes falecidos e à experiências realizadas com animais, em laboratório, agora já se pode contar com um mapeamento especializado, melhor dizendo, uma cartografia dinâmica, que possibilita ver com exatidão as diferentes regiões do cérebro atingidas pelo mal, sua importância, movimentação e evolução.
Para tanto, uma equipe sediada na Escola de Medicina da Universidade da Califórnia (Los Ângeles, EUA), vem utilizando uma técnica de imageamento por ressonância magnética nuclear, a IRMN. Através dela, serão observados, durante 18 meses, 12 pacientes, com idade média de 70 anos, nos quais os médicos diagnosticaram um início da doença.
Observaram os neurologistas que, diferentemente das doenças neurodegenerativas, da família das encefalites espongiformes, nas quais o cérebro inteiro é submerso pelas lesões, nos doentes de Alzheimer verifica-se uma espécie de defesa contra a doença, por parte de determinadas regiões cerebrais, responsáveis pelas faculdades visuais e outros sentidos.
O comportamento dessas áreas de resistência oferece novas orientações aos pesquisadores. As pesquisas estão sendo financiadas pelos National Institutes of Health e o grupo GlaxoSmithKline PCL, sendo os resultados divulgados pelo Journal of Neuroscience.
Wall Street Journal, February 06, 2003. (Tradução/Texto - MIA)
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