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NOVIDADES
Acostumados à cerveja engarrafada em vasilhames de vidro e, mais recentemente, em embalagens de alumínio - as conhecidas latinhas -, a possibilidade de se ter a bebida favorita de uma grande maioria acondicionada em garrafas feitas com resina é algo de muito novo no fronte! E isto não só com relação à cerveja, mas à qualquer outra bebida gasosa. As resinas atualmente em uso no mercado apresentam um inconveniente: não permitem que a carbonatação seja preservada, fato que faz com que as garrafas de vidro ou os recipientes em metal sejam preferidos. A seu lado, as resinas plásticas, de baixa permeabilidade aos gases são, hoje, utilizadas para reservatórios e garrafões de gasolina, especialmente a resina do copolímero de etileno e álcool vinílico (EVOH) e a resina de nylon MXD8. A Kureha Chemical Industry (Japão) desenvolveu uma nova resina de ácido poliglicólico, de mais baixa permeabilidade ao oxigênio e ao vapor de água que a resina de EVOH. Para a produção de garrafas plásticas, a resina será interposta entre duas camadas de teraftalato de polietileno (PET). Quem lucrará bastante com esta nova tecnologia será a indústria cervejeira, que poderá vender e/ou transportar produtos menos pesados. Quem pensa que a validade das bebidas sob esse acondicionamento é menor que a daquelas engarrafadas em recipientes de vidro, engana-se: a duração da carbonatação das bebidas é aproximadamente a mesma, enquanto que a daquelas fabricadas com resinas convencionais cai pela metade. A Companhia prevê começar a produção em massa dos vasilhames, a partir do ano fiscal de 2005, elevando as vendas anuais à cifra de cerca de 10 milhões de dólares. O acondicionamento em resina plástica parece que vem para ficar! Estima-se que 600 bilhões/ano de garrafas de bebida com gás poderão valer-se da nova resina. Nikkey Weekly, February 24, 2003. (Tradução/Texto - MIA) |
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