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NOVIDADES
Trinta e duas toneladas/ano de lixo são resultantes de subprodutos gerados quando da transformação industrial do tomate. Pode parecer mentira, contudo foram estes os dados fornecidos pelo Intaex - Instituto de Tecnologia Agroalimentar de Estremadura (Espanha). O licopeno - pigmento natural, que confere ao tomate sua cor vermelha - pode, agora, graças à nova técnica desenvolvida pela Intaex, ser extraído destes resíduos industriais. A fim de extrair o corante, tradicionalmente processava-se a pele do tomate, via trituração e posterior dissolução da mesma. A produção do licopeno atende a vários interesses comerciais: é usado como corante alimentar, quando diluído em óleo; pode ser comercializado em forma de cápsulas, em preparações terapêuticas, pois sendo um pigmento antioxidante, contribui para a prevenção de certas doenças de origem tumoral, etc. Ainda outras utilizações para a pele dos tomates estão na mira dos pesquisadores da Intaex: produção de uma fibra alimentar, de alta qualidade, que poderá ser utilizada no enriquecimento de alimentos. Cinco Dias, 18 de Fevereiro, 2003. (Tradução/Texto - MIA) |
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