Nanoestruturas são obtidas pelo Instituto Público Singapurano de Pesquisas sobre Materiais (IMRE). Para tanto, os pesquisadores se valem de conceitos simples de gravura e de escritura.

Conhecidos pelo nome de litografia por nanoimpressão, tais procedimentos permitem a produção de nanoestruturas de resolução altíssima, rendimento elevado e baixo custo. A capacidade de fabricar nanoestruturas está no centro do desenvolvimento de aparelhos que contêm funcionalidades em escala nanométrica.

Contudo, para que se construam arquiteturas nanométricas, capazes de competir em igualdade de condições com determinados nanosistemas biológicos, é essencial que se introduza uma certa flexibilidade nas propriedades químicas e mecânicas dessas estruturas.

Em função de seu comprimento, de sua arquitetura simples e maleável, sua síntese controlável, a par da capacidade de incorporação de um grande número de funcionalidades químicas, os polímeros colocam-se como "blocos de construção" ideais.

Camadas de polímeros, deformadas fisicamente segundo a técnica utilizada pelo IMRE, levam á obtenção das nanoestruturas. Os problemas de difração relacionados à fotolitografia são, por este método, evitados.

A técnica utilizada pelo Instituto baixa a resolução de estruturas para 10 nm, permitindo construir arquiteturas baratas sobre grandes superfícies.

Com certeza, a simplicidade acabará por seduzir os biólogos, os engenheiros de materiais e os químicos.

IMRE (Singapura), may 2003. (Tradução/Texto - MIA)

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