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Biopesticidas vão à luta!

Robert Ouedraogo e Jacques Brodeur, pesquisadores do Departamento de Fitologia da Universidade de Laval (Canadá), confrontados com um enigma: em laboratório, certos pesticidas funcionam admiravelmente bem; no entanto, no campo, chegada a hora de dizerem a que vieram, falham fragorosamente. Por quê? Experiências realizadas os levaram à solução do enigma.

Uma análise do próprio nome - biopesticida - revela tratar-se de um agente natural, utilizado no combate a um inimigo natural. Consideremos, por exemplo, que o agente natural seja um champignon e que seu inimigo natural seja um inseto nocivo. Uma vez este tendo desaparecido do campo, o champignon morre.

Os pesquisadores constataram que estavam frente a algo novo: os insetos infectados pelo champignon desenvolveram uma reação jamais vista em laboratório - pararam de comer e foram bronzear-se ao sol! Como esperado, sua temperatura aumentou. Os champignons que os infectara, por sua vez, pararam de se desenvolver!

O fenômeno foi chamado, por Ouedraogo e Brodeur, de "febre comportamental". Em função dela, informam eles, "os insetos podem atingir uma temperatura de 52 0C", enquanto o champignon estudado é destruído por uma temperatura de 48 0C. Isso explica porque os champignons são responsáveis por 85% de mortalidade dos insetos em laboratório e quase nada no campo.

E, afinal, como ficaram os partidários dos biopesticidas? É lógico que não se deram por vencidos! Constataram que se a tal da "febre comportamental" não se manifestar nas 36 horas que se seguem à infecção, o inseto morre. Assim, planejaram uma vaporização dos champignons somente quando for previsto tempo nublado.

Uma outra possibilidade foi também considerada: o desenvolvimento de uma "versão melhorada" desse champignon, que possa sobreviver a 52 0C.

Agence Science Presse, 16 de avril, 2003. (Tradução/Texto - MIA)

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