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NOVIDADES
Pesquisadores da Universidade de Cornell (EUA) propõem um método que permite uma mais rápida obtenção dos resultados de exames, do que aqueles conseguidos através de uma biópsia clássica. Nesta, da extração de amostras de tecido até a interpretação do patologista transcorrem vários dias. Segundo a nova metodologia, a primeira intervenção do bisturi e a fase intermediária da marcação química são eliminadas, sendo possível efetuar uma biópsia em "tempo real", graças à técnica do laser. O princípio repousa na capacidade de certas moléculas de irradiarem, quando excitadas por luz (fenômeno de luminescência). Submetidos a feixes de fótons específicos (comprimento de onda definido), o triptofano (um aminoácido) e o colágeno emitem luz susceptível de ser detectada. O sistema é formado por um endoscópio de fibra óptica que, no infravermelho, gera, por instantes, uma luz intensa em pontos extremamente precisos, e por detetores que recolhem as emissões luminosas, as quais, a seguir, são interpretadas por um software, para que se obtenha uma imagem final da zona estudada, com uma resolução em escala celular. Não se trata, logicamente, da substituição da IRM (imageamento por ressonância magnética), capaz de coletar imagens com resoluções mais altas e, sim, de uma técnica que, em futuro próximo, poderá vir a ser um instrumento interessante de diagnóstico complementar. New York Times, July 26, 2003. (Tradução/Texto - MIA) |
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