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NOVIDADES
Os fãs da bebida, logicamente, acharão isso um tremendo desperdício! Alegarão que têm destino mais nobre para ela. Mas, afinal, não é bem assim que pensam alguns pesquisadores. Arrazoam eles que uma pilha a combustível converte em eletricidade a energia liberada pela reação do hidrogênio com o oxigênio que produz água. Dado que estocar hidrogênio não é tarefa das mais fáceis, uma outra fonte química é freqüentemente utilizada nas pilhas. Shelley Minteer, pesquisadora da St. Louis University (USA) e sua equipe fizeram opção pelo etanol, cujas enzimas liberam o hidrogênio: trata-se, portanto, de uma "bio fuel cell"! O etanol é de fácil obtenção, e os pesquisadores fizeram funcionar sua pilha com gim ou vodka. Depararam-se, no entanto, com um problema: o tempo de vida das enzimas, bastante sensíveis a variações de pH ou de temperatura. Assim, até o momento, nenhuma bateria pode contar com enzimas que resistissem mais que alguns poucos dias. A técnica desenvolvida por Minteer consiste em recobrir o eletrodo com um polímero poroso, que mantém o pH neutro. Dado serem os poros suficientemente pequenos, aprisionam as enzimas. Por outro lado, são grandes o suficiente para deixar passar o álcool. A equipe está exultante: as enzimas sobreviveram por mais de dois meses e... ainda funcionam!, informa Shelly Minteer. Frente às soluções alternativas, diz Minteer, a biobateria da St. Louis University apresentará uma densidade energética 32 vezes superior, embora a célula seja ainda bastante pesada para ser portátil. A redução do tamanho da mesma é o alvo da equipe. St. Louis University. (Tradução/Texto - MIA) |
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