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NOVIDADES
A Konstantin Tsiolkovsky, natural da Rússia, foi o pioneiro da propulsão espacial que, em 1895, imaginou um elevador espacial, capaz de transportar homens pelo espaço, sem a intervenção de foguetes. Tal idéia seria mais tarde popularizada por Arthur Clarke, e não deixa de ocupar o espírito de pesquisadores. Com a descoberta dos nanotubos em 1991 - "montagens" cilíndricas de átomos de carbono bem mais resistentes que o aço -, o conceito retomou corpo. O assunto foi discutido no Novo México (EUA), durante uma conferência no Laboratório Nacional de Los Álamos. Bradley Edwards apresentou um dos projetos mais concorridos, que consistia de um cabo central - espécie de nanotubo gigante -, ao longo do qual deslizaria uma plataforma montada sobre um sistema de transmissão. O impulso que permitiria mover o dispositivo seria fornecido por um laser que, do solo, incidiria sobre sistemas tipo células solares instaladas sob a plataforma. Conforme Edwards, com uma carga de 13 toneladas, o elevador poderia atingir uma altura de uma centena de milhares de quilômetros (os homens não resistiriam às doses maciças de radiações decorrentes desta viagem), mas somente no sentido Terra-espaço. É de se presumir que os custos que envolveriam a realização de tal idéia seriam inimagináveis. Edwards estimou os custos de um primeiro projeto em 6 bilhões de dólares, custo este muitíssimo inferior aos 100 bilhões de dólares atribuídos à construção da ISS (Estação Espacial Internacional). New York Times, September, 23, 2003. (Tradução/Texto - MIA) |
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