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NOVIDADES
O que você - preocupado com a saúde e travando um corpo-a-corpo diário com o mau colesterol -, diria de poder consumir um óleo de milho com 70% de ácido oléico e que conservasse um sabor semelhante ao do usado habitualmente em culinária? Na certa, sentir-se-ia menos culpado ao degustar alguns de seus pratos preferidos, não é? Pois bem: Susan Duvick e seus colegas, do Serviço de Pesquisa do Departamento de Agricultura (EUA) garantem que isso é possível. Após 10 anos de pesquisas a equipe logrou desenvolver uma nova variedade de milho com esse teor de ácido oléico. Por crescimento natural com gramíneas do tipo Tripsacum dactyloides, os pesquisadores obtiveram uma nova cepa de milho, rico em ácido oléico, que poderá contribuir para diminuir os riscos do mau colesterol e da obstrução de artérias. Sabe-se que o óleo extraído do milho clássico contém por volta de 60% de ácidos graxos poliinsaturados, 10% de ácidos graxos saturados e apenas 20% de ácido oléico, um ácido graxo insaturado, benéfico à saúde. A indústria agroalimentar está de olho no novo milho, antevendo a possibilidade de atender, com futuros produtos, àqueles consumidores, em escala mundial, preocupados com a saúde. Os lucros serão certos e aguçam, bem entendido, qualquer "paladar"! O novo milho permitirá aos consumidores europeus dormir sossegados, uma vez que, tendo sido elaborado por cruzamento, não faz parte de organismos geneticamente modificados, os quais, freqüentemente, são fonte de preocupações. A equipe aguarda, para este mês (outubro), uma patente que abrirá caminho para a cultura e comercialização de seu produto. Em 2007, os primeiros alimentos deverão já estar disponíveis nos supermercados. Los Angeles Times, September 06, 2003. (Tradução/Texto - MIA) |
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