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NOVIDADES
Na Universidade de Birmingham (Inglaterra), pesquisadores do Departamento de Engenharia Mecânica devem, também, como o comum dos mortais, sentir-se molestados com o fato de ter que recarregar, regularmente, as baterias utilizadas nos aparelhos portáteis. Pois bem, para acabar com esse incômodo, puseram mãos à obra e, liderados pelo Dr. Kyle Jiang, trabalham no desenvolvimento de um micromotor de combustão interna. Com a vantagem de ser menor - apenas alguns milímetros de comprimento -, e mais leve, esse micromotor pode produzir 300 vezes mais energia que as baterias comuns. Os telefones celulares, graças a esses estupendos motores, poderiam funcionar por seis meses com um único cartucho de combustível. Os pioneiros na fabricação de protótipos desses micromotores são o Dr. Jiang e sua equipe, que adaptaram técnicas de litografia Ultra-Violeta e LIGA (litografia, eletroplastia e moldagem), utilizadas na indústria de semicondutores. O líder do grupo salienta que a dificuldade era construir um micromotor suficientemente grande. Um motor de dimensões dez vezes menor poderia ser fabricado com maior facilidade, mas a combustão não poderia ser produzida em uma câmara de combustão de dimensões inferiores a 1 mm. Os materiais utilizados na fabricação desse tipo de protótipo devem poder suportar temperaturas de mais de 1000 oC. Na construção dos primeiros modelos foram utilizadas cerâmicas e carbetos de silício. No momento, a equipe estuda a possibilidade de usar certos metais, particularmente o níquel e suas ligas. Trabalha ainda na escolha do combustível. Pelo fato da combustão do propano ser espontânea em presença de platina, evitando assim a utilização de um sistema de ignição, a escolha do mesmo parece ser a mais apropriada para esses micromotores. As aplicações de tais micromotores são numerosas: relés (dispositivos) de comunicação, aparelhos eletrônicos portáteis, etc. Universidade de Birmingham: (http://www.newscentre.bham.ac.uk). Consultado em 10 de novembro de 2003. (Tradução/Texto - MIA) |
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