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NOVIDADES
O milho expande suas fronteiras: da farinha à pamonha, passando pelo cuscuz, pipoca e outras incontáveis delícias, agora bate à porta da indústria eletrônica. E é muito bem recebido, sim senhor! Um disco óptico em resina biodegradável, à base de milho, acaba de ser fabricado pela Mitsui Chemicals e Sanyo Mavic Media (Japão), empresas afiliadas à Sanyo Electric, e tem o mesmo tempo de vida dos discos atuais, fabricados em policarbonato. A Mitsui Chemicals operou em sua área de ação, a química, mais especificamente naquela de constituintes biodegradáveis, enquanto coube à Sanyo desenvolver a tecnologia de prensagem e formatação de precisão. Em virtude de sua biodegradabilidade, o ácido poliláctico, que pode ser extraído do milho, tem despertado um interesse cada vez maior da parte dos fabricantes de polímeros. É bom que se saiba que a produção anual dessa gramínea chega a 600 milhões de toneladas, sendo possível fabricar 10 discos a partir de apenas uma espiga de milho. Logo, o mercado afigura-se como altamente promissor. Até o final do ano, a produção dos discos ópticos de milho deverá ter início, começando por CDs de música, CD-ROMs e discos de vídeo. Calcula-se, em termos de venda, uma cifra de 10 milhões de dólares. As duas empresas objetivam entrar competitivamente no mercado, produzindo discos a preços inferiores aos de policarbonato. E entram bem... (no bom sentido!), uma vez que levam a vantagem de oferecer um produto que, sendo biodegradável, respeita o meio ambiente. Japan Chemical Week, October, 02, 2003. (Tradução/Texto - MIA) |
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