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NOVIDADES
As impressões digitais das extremidades dos dedos são gordurosas, fato que lhes confere certa aderência. O pó fluorescente, atualmente utilizado quando se necessita colhê-las, adere às impressões gordurosas. Contudo, estas, não raras vezes, quando reveladas deixam a desejar quanto à precisão, podendo levar à confusão sobre um provável suspeito. É exatamente aí que entram em ação as nanopartículas: ligando-se avidamente aos menores traços gordurosos deixados pelos dedos, como que "dão corpo" às impressões, permitindo, assim, que a polícia obtenha impressões digitais mais confiáveis. Na Universidade de Sunderland (Inglaterra) pesquisadores estão desenvolvendo nanopartículas ávidas, que buscam ativamente toda molécula de gordura. Tratam-se de minúsculas esferas de vidro, de 200 a 600 nanômetros (bilionésimos de metro) de diâmetro, revestidas com moléculas hidrofóbicas que repelem a água e são atraídas pela gordura. Fluorescentes, essas nanopartículas poderão fazer realçar os mais ínfimos detalhes das ramificações, terminações de arcos e redemoinhos das impressões digitais, como informa o Professor Fred Rowel, um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa. O Projeto foi apresentado em Londres, em outubro, no encontro sobre Nanotechnology in Crime Prevention and Detection, que tratou das nanotecnologias para prevenção e detecção da criminalidade. New Scientist, October, 2003. (Tradução/Texto - MIA) |
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